Revelado nas categorias de base do São Paulo, Wellington defendeu o Tricolor entre as temporadas de 2008 e 2016 e acabou deixando o clube do Morumbi em 2017 após não ter chances com o técnico Rogério Ceni. Será que houve mágoa do volante com M1to por não ter tido chance? a resposta é não.
Em entrevista ao Esporte Interativo, o atleta de 29 anos, que é um dos destaques do Athletico Paranaense, descartou qualquer tipo de chateação com Ceni e diz entender que um treinador geralmente não conseguiu agradar todo grupo de jogadores.
“Mágoa, não. Eu não carrego mágoa de ninguém. Até já conversamos muito pós-São Paulo. Já se encontramos para jogar contra. É um cara que sempre respeitei, sempre admirei. Até hoje foi o maior atleta com quem eu trabalhei na minha carreira“, disse.
“Sigo alguns exemplos de liderança dele, de comprometimento com a camisa que veste, enfim, e profissionalismo dele. Mágoa nenhuma. No futebol, às vezes, você tem 30 jogadores num grupo. Às vezes, você não consegue administrar tudo. Então, eu entendo também que para o treinador é difícil escalar A, B ou C“, completou.
Exemplo de superação no mundo da bola, por ter superado duas duras cirurgias de ligamento do joelho esquerdo e doping injusto, Wellington deixou o São Paulo rumo ao Vasco da Gama para seguir sua carreira e no ano seguinte foi contratado pelo Furacão.
Aliás, na conversa com Rogério Ceni para informar que iria tomar a decisão de jogar no Vasco, Wellington revelou que o M1to lhe pediu desculpas e justificou sua decisão de aproveitar outro jogadores.
“Quando surgiu a oportunidade do Vasco, fui conversar com ele e me pediu desculpas por não ter dado a oportunidade e sequência que eu precisava, mas le também mostrou que tinha as opções dele. Então, sempre respeitei a hierarquia e decisão do treinador. Foi o que aconteceu com o caso do Rogério“, finalizou.